O modo como
esse planeta funciona e sua composição são fascinantes, e esses 10 itens
revelam isso:
1. Fogo no gelo
Quem disse
que um lugar gelado nunca pega fogo? Na Antártida, embora seja raro, um
incêndio é muito mais difícil de ser combatido, pois os ventos fortes e secos o
ajudam a se espalhar. Além disso, é impossível apagar um incêndio no continente
gelado porque a água da mangueira simplesmente irá congelar. E o mais
preocupante disso tudo? Lá há o Monte Erebus, um vulcão ativo, que pode entrar
em erupção a qualquer momento.
2. Cordilheira vulcânica colossal
A chamada
dorsal mesoatlântica é um colossal conjunto de vulcões submersos que
existe por causa de erupções que acontecem entre as placas tectônicas. Essas
erupções ajudaram a criar uma crosta mais nova na litosfera. Com 60 mil km de
extensão, é a maior cordilheira geológica do planeta.
Além do mais,
essa cordilheira traz outros impactos sobre a Terra. Quando a água hiper gelada
do oceano se infiltra nas rachaduras das cristas vulcânicas, ela é aquecida a
mais de 400 graus e e entra em uma ebulição notável, sendo atirada em rajadas
escuras por causa do basalto.
A maior parte
da atividade vulcânica terrestre tem origem ali. Só podemos ver as abertura
muito quentes, e o que há lá embaixo nunca foi explorado.
3. Terremotos são comuns
No mundo
todo, aproximadamente meio milhão de terremotos acontece todos os anos, e 1/5
deles pode ser sentido por humanos. Por dia, há 8.000 microterremotos que
não trazem danos. De qualquer forma, você não faz ideia do que está acontecendo
sob seus pés nesse instante.
Terremotos
médios, que variam de 5.0 a 8.9 na escala Richter, já são muito mais
alarmantes. É verdade que eles são menos comuns, acontecendo cerca de 1.000
vezes por ano, mas geralmente trazem danos e uma taxa de fatalidade maior.
E os terremotos
extremos, felizmente, são o tipo mais raro, acontecendo uma vez a cada 20 anos
ou mais, e superam os 9.0 graus na escala e atingem no máximo 9.9. Nunca foi
registrado um terremoto superior a 10, e esperamos que nunca seja registrado.
4. O centro do planeta é tão quente como o Sol
O núcleo
externo do planeta Terra possui 2.300 km de espessura, é composto de ferro e
níquel, e ferve em uma temperatura constante de 3.900 graus Celsius. Já o
núcleo interno, uma esfera de ferro de 1.200 km de espessura, cria o campo
magnético do planeta e está aquecido a 6.100 graus Celsius, tão quente como o
Sol. Apesar de tão quente, ele é sólido devido a intensa pressão.
5. Muito peso pode deformar a Terra
Toda a terra
da Antártida está sob uma pesadíssima camada de gelo.
Em 2002, a
plataforma de gelo Larsen B ruiu no oceano. Possuía 3.250 quilômetros
quadrados, 220 metros de espessura e assustadores 720 bilhões de toneladas –
muito peso para sumir de repente. Pesquisadores ficaram chocados
quanto descobriram que isso fez com que a terra que outrora estava sob o
gelo aumentasse muito – tanto que até alterou fluxos subterrâneos de lava, o
que podia até ter afetado a estabilidade dos vulcões ali presentes. Se todo o
gelo antártico derreter, a terra subiria proporcionalmente, e as águas do mar
subiriam cerca de 60 metros.
6. Não conhecemos nem 5% dos oceanos
A Terra é
formada principalmente de água, mas 95% dos oceanos é um mistério nunca
explorado. A luz solar é incapaz de penetrar além 275 metros de profundidade, e
as águas além disso estão em completa escuridão, o que impossibilita uma
exploração total com a tecnologia atual.
Esses 95% dos
oceanos provavelmente abrigam uma infinidade de espécies desconhecidas, que
podem até mesmo ser extintas por causa da acidificação dos oceanos antes mesmo
de as conhecermos.
7. A gravidade não é uniforme
A gravidade
varia o longo da superfície do planeta. A Baía de Hudson, no Canadá, por
exemplo, possui uma força gravitacional menos intensa do que grande parte do
planeta. Claro que a mudança é insignificativa para os padrões humanos, mas
instrumentos científicos podem detectar.
A razão pela
qual isso acontece é um mistério, mas cientistas acreditam que a responsável
foi a Era do Gelo. Quando o gelo cobria grande parte da América do Norte e
Europa e derreteu, acabou criando uma marca tão intensa que pode ter
afetado a gravidade levemente.
8.Continentes mudam de forma
Cerca de 250
milhões de anos atrás, todos os continentes atuais estavam unidos em um único
bloco gigante de terra chamado Pangea. E, segundo os estudiosos, daqui a mais
250 milhões de anos, outra Pangea irá se formar, mas de modo diferente a
configuração anterior. Não podemos prever com exatidão o movimento das placas
tectônicas, mas estimativas sugerem, por exemplo, que a Califórnia irá fundir
com o Alasca e a África irá se colidir com a Europa, criando uma colossal
cadeia montanhosa.
9. Os pólos mudam de lugar
De tempos em
tempos, os pólos norte e sul magnéticos se invertem. Essa mudança já aconteceu
várias vezes antes, e sempre irá acontecer. Analisando rochas vulcânicas,
cientistas descobriram que a última inversão aconteceu há 780 mil anos, isto é,
a próxima mudança está prestes a acontecer.
Cientistas
sabem disso porque o campo magnético que envolve a Terra e nos protege da
radiação espacial está mudando mais rápido que o imaginado, e ficando mais
fraco em algumas regiões e mais forte em outras. Essa atividade incomum é um
indicativo de que uma inversão está prestes a acontecer.
10. A Terra é muito pequena
Você sabe que
a Terra é muito menor que alguns planetas do sistema solar, como Júpiter,
Saturno, Urano e Netuno, e é absurdamente menor que o Sol. Para se ter uma
ideia, 1,3 milhão de Terras podem caber tranquilamente dentro de nossa estrela
(considerando apenas o volume).
E comparado a
outras estrelas, o Sol é ainda um anão. A supergigante
vermelha Betelgeuse, por exemplo, é aproximadamente 500 vezes maior que
nossa estrela. Isso só prova o quão insignificante nós somos.
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